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sábado, 24 de novembro de 2012

Um lugar que faz eco









O amor não deveria ser exigente; senão, ele perde as asas e não pode voar; torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.

O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
Ele deveria estar presente por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.

Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu.
Ele está confinado ao motivo; o motivo se torna sua definição, sua fronteira.

Um amor não motivado não tem fronteiras: é pura alegria, exuberância, é a fragrância do coração.

E o fato de não haver desejo de algum resultado não quer dizer que não haja resultados.
Há sim, e eles acontecem mil vezes mais, porque tudo o que damos ao mundo retorna e ressoa.

O mundo é um lugar que faz eco. Se atirarmos raiva, a raiva voltará; se dermos amor, o amor voltará.

Mas esse é um fenômeno natural, e não precisamos pensar sobre ele.
Podemos confiar: isso acontece por si mesmo.
Esta é a lei do carma: tudo o que você semeia, você colhe; tudo o que você dá, você recebe.

Assim, não há necessidade de pensar a respeito, é automático.
Odeie, e será odiado; ame; e será amado.

(Osho)

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